Publicado em: 2025-10-29
Exxon Mobil, Chevron, Shell, BP e ConocoPhillips se destacam como as melhores ações de petróleo para 2025, sustentadas por balanços sólidos e fluxo de caixa constante.
Ao final do ano, o setor de energia demonstra resiliência apesar da queda nos preços e da demanda global irregular. As principais empresas petrolíferas continuam a distribuir dividendos confiáveis e a oferecer retornos de capital consistentes, mantendo-se atrativas para investidores de longo prazo.
Com os preços do petróleo rondando os 64 dólares americanos por barril e a oferta global a crescer mais rapidamente do que a procura, os investidores enfrentam agora um cenário mais seletivo, onde a escala, a disciplina de custos e a eficiência do capital definem o sucesso.

Este artigo analisa os principais desempenhos de 2025, examina as forças que moldam o mercado de petróleo, destaca as principais métricas de seleção e fornece um guia prático para o posicionamento em 2026.

A seguir, apresentamos um ranking das cinco principais ações de petróleo com base em capitalização de mercado, rendimento de dividendos e desempenho recente até 29 de outubro de 2025.
| Classificação | Empresa | Ticker | Capitalização de mercado (em bilhões de dólares) | Rendimento de dividendos (previsto para %) | Principais pontos fortes |
|---|---|---|---|---|---|
| 1 | Exxon Mobil | XOM | 490 | 3.4 | Operações integradas, forte fluxo de caixa livre, recompras consistentes de ações. |
| 2 | Chevron | CVX | 310 | 4.4 | Alocação de capital disciplinada, alto rendimento de dividendos |
| 3 | Shell plc | SHEL | 217 | 3.9 | Operações diversificadas de refino e comercialização, projetos de transição energética |
| 4 | BP plc | BP | 80 | 4,5 | Rendimento atrativo, reposicionamento estratégico sob orientação ativista. |
| 5 | ConocoPhillips | COPH | 140 | 3.6 | Produção upstream de baixo custo, alta alavancagem em relação ao potencial de alta do preço do petróleo. |
Os grandes produtores integrados dominam as primeiras posições devido ao fluxo de caixa diversificado e aos retornos confiáveis para os acionistas.
O rendimento de dividendos continua sendo um fator diferenciador para investidores individuais que buscam renda.
Empresas especializadas no setor de exploração e produção de petróleo e gás, como a ConocoPhillips, se beneficiam de vantagens de custo de equilíbrio durante períodos de volatilidade de preços.
Para entender o desempenho das ações do setor petrolífero, é necessário analisar os fatores macro e micro que o influenciam:
Preços do petróleo:
O petróleo Brent foi negociado próximo a US$ 64 por barril no final de outubro de 2025, abaixo dos picos anteriores, refletindo um crescimento mais lento da demanda e o acúmulo de estoques.
Fornecer:
Os produtores da OPEP+ e de países não pertencentes à OPEP aumentaram a produção em 2025, e a oferta global deverá crescer ainda mais em 2026.
Demanda:
A demanda global por petróleo está crescendo modestamente, em torno de 0,7 milhão de barris por dia, impulsionada principalmente por economias emergentes.
Fatores de volatilidade:
As tensões geopolíticas, as mudanças regulatórias e as pressões inflacionárias continuam a afetar as decisões de preços e operacionais.
A exposição ao setor de exploração e produção de petróleo e gás é mais volátil e exige atenção aos custos de equilíbrio.
Empresas integradas e de infraestrutura de transporte e armazenamento oferecem fluxos de caixa mais estáveis e menor ciclicidade.
A confiabilidade dos dividendos e a disciplina de capital são cruciais para os investidores individuais durante ciclos de incerteza.

A seleção bem-sucedida de ações depende de critérios objetivos e baseados em dados:
Fluxo de caixa: Fluxo de caixa livre positivo e consistente após despesas de capital.
Solidez do Balanço Patrimonial: Baixa relação dívida líquida/EBITDA ou planos claros de desalavancagem.
Custos de equilíbrio: Produtores com custos de equilíbrio abaixo dos preços do petróleo em meados do ciclo são resilientes.
Alocação de Capital: Evidências de recompras disciplinadas e investimentos de capital conservadores.
Mix de negócios: Integração ou exposição ao setor de infraestrutura de transporte e armazenamento reduzem a ciclicidade.
Sustentabilidade dos dividendos: índices de distribuição estáveis e histórico de crescimento.
Estratégia de Transição: Investimento em projetos de baixo carbono e conformidade com os critérios ESG.
| Categoria | O que monitorar |
|---|---|
| Geração de caixa | Fluxo de caixa livre por ação e fluxo de caixa operacional |
| Balanço Patrimonial | Dívida líquida/EBITDA < 1,5x ou em tendência de queda. |
| Competitividade de custos | Ponto de equilíbrio na produção a montante: menos de US$ 45 por barril. |
| Retornos para acionistas | Dividendos sustentáveis, recompra de ações e índices de distribuição de lucros |
| Diversidade nos negócios | Integração a montante, no meio do processo e a jusante |
| Preparação para ESG | Iniciativas de baixo carbono ou de transição declaradas publicamente |
Exemplos: Exxon, Chevron, Shell, BP
Fluxos de receita diversificados em exploração, refino e comercialização.
Proporciona fluxo de caixa estável e dividendos confiáveis.
Menor volatilidade de lucros em comparação com produtores que atuam exclusivamente na exploração e produção de petróleo e gás.
Exemplos: ConocoPhillips, EOG Resources
Alta alavancagem dos lucros em relação aos aumentos do preço do petróleo
Custos de equilíbrio atrativos proporcionam resiliência durante quedas de preços.
Maior volatilidade do que as principais companhias aéreas integradas.
Exemplos: Phillips 66. Kinder Morgan
Fluxo de caixa estável proveniente de taxas de processamento e contratos de transporte.
Menos sensível às oscilações do preço do petróleo bruto
Os lucros dependem das margens de refino e das condições regulatórias.
Exemplos: Schlumberger, Halliburton
Alto potencial de crescimento durante aumentos de despesas de capital
Sensível aos ciclos de exploração e perfuração.
Os investidores de varejo devem considerar os riscos explícitos:
Risco de preço: A queda no preço do petróleo pode reduzir drasticamente os lucros.
Risco regulatório: Regulamentações de carbono mais rigorosas podem afetar a rentabilidade.
Risco operacional: Inflação de custos ou interrupções na produção.
Risco geopolítico: Conflitos ou sanções que afetam regiões-chave.
Risco de avaliação: Pagar um preço excessivo pelo crescimento esperado.
Diversifique entre ações integradas, de exploração e produção e de transporte e armazenamento.
Limitar o tamanho das posições com base na tolerância ao risco
Considere os ETFs para uma exposição ampla com menor volatilidade.
Monitore regularmente os custos de equilíbrio, os dividendos e os indicadores macroeconômicos.

60% de cursos integrados
30% Midstream/Refinaria
10% Produtores a montante de baixo custo
40% de cursos integrados
30% Produtores a montante de baixo custo
20% Midstream/refino
10% Serviços para campos petrolíferos ou nomes de crescimento selecionados
Acompanhe o fluxo de caixa livre trimestral e os anúncios de dividendos.
Analise as atualizações de custo de equilíbrio a partir das apresentações da empresa.
Acompanhe os relatórios da AIE (Agência Internacional de Energia) e da EIA (Administração de Informação Energética) para obter informações sobre oferta e demanda.
A: Exxon, Chevron, Shell, BP e ConocoPhillips combinam fluxo de caixa, dividendos e resiliência em 2025.
A: Sim. O petróleo continua sendo fundamental para o transporte e a indústria petroquímica, e empresas com balanços patrimoniais sólidos e estratégias de transição eficazes permanecem atrativas.
A: Fluxo de caixa livre, relação dívida líquida/EBITDA, custos de equilíbrio, cobertura de dividendos e disciplina na alocação de capital.
A: Investidores de varejo normalmente mantêm uma alocação modesta de 5 a 15%. ETFs podem fornecer exposição básica, enquanto ações individuais podem ser usadas para posições de maior convicção.
A: O preço médio do Brent está em torno de US$ 64 por barril no final de 2025, com previsões de leve queda em 2026, dependendo da oferta, da demanda e dos desdobramentos geopolíticos.
Os investidores devem começar com as principais empresas integradas de melhor desempenho para obter um núcleo estável, adicionar exposição moderada a produtoras upstream de baixo custo para potencial de valorização cíclica e considerar empresas de midstream/refino para obter estabilidade de receita e fluxo de caixa. Disciplina, monitoramento de métricas-chave e compreensão das tendências macroeconômicas são essenciais para navegar com sucesso na transição de 2025 para 2026.
Aviso: Este material destina-se apenas a fins informativos gerais e não constitui (nem deve ser considerado como) aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra natureza que deva ser levado em consideração. Nenhuma opinião expressa neste material constitui uma recomendação da EBC ou do autor de que qualquer investimento, título, transação ou estratégia de investimento em particular seja adequado para qualquer pessoa específica.